Olá meus queridos, percebi que não postei nenhum poema por aqui ainda... Que feio uma bibliotecaa sem poesia!! Vamos corrigir isso já. Hoje trago pra vocês um dos meus poemas favoritos, escrito pelo poeta romântico Castro Alves. Apenas desfrutem, beijos ♥ 


AS DUAS FLORES


São duas flores unidas
São duas rosas nascidas
Talvez do mesmo arrebol,
Vivendo,no mesmo galho,
Da mesma gota de orvalho,
Do mesmo raio de sol.

Unidas, bem como as penas
das duas asas pequenas
De um passarinho do céu...
Como um casal de rolinhas,
Como a tribo de andorinhas
Da tarde no frouxo véu.

Unidas, bem como os prantos,
Que em parelha descem tantos
Das profundezas do olhar...
Como o suspiro e o desgosto,
Como as covinhas do rosto,
Como as estrelas do mar.

Unidas... Ai quem pudera
Numa eterna primavera
Viver, qual vive esta flor.
Juntar as rosas da vida
Na rama verde e florida,
Na verde rama do amor!

Autor: (Castro Alves)


O capítulo “Avaliação do processo ensino-aprendizagem” do livro Curso de didática geral, trata sobre os conceitos de avaliação da aprendizagem, e suas concepções pedagógicas.  Nele, o autor diz que o termo avaliar está muito ligado a termos como fazer prova, dar nota... porém o autor diz que “Dentro dessa visão, em que educar é formar e aprender é construir o próprio saber, a avalição assume dimensões ais abrangentes. Ela não se reduz apenas a atribuir notas.” (pág. 287)
O autor define, na página 288, alguns princípios básicos sobre o que é avaliar. São eles:
·        A avaliação é um processo contínuo e sistemático. Faz parte de um sistema mais amplo, que é o processo ensino-aprendizagem, nele se integrando.
·        A avaliação é funcional, porque se realiza em função dos objetivos previstos.
·        A avaliação é orientadora, porque indica os avanços e dificuldades do aluno, ajudando-o a progredir na aprendizagem, orientando-o no sentido de atingir os objetivos propostos.
·        A avaliação é integral, pois considera o aluno como um ser total e integrado e não de forma compartimentada.

O estudioso aponta que existem diferenças entre testar, medir, e avaliar. Como ele mesmo afirma:
Esses três termos não são sinônimos, embora seus significados se justaponham. Na verdade, esses conceitos se complementam, pois têm amplitude diferente. Medir é um termo mais amplo que testar, pois os testes constituem uma das formas de medida. Avaliar é mais abrangente que os outros dois, pois inclui a utilização tanto de instrumentos quantitativos quanto de dados qualitativos.

         Sobre as funções da avaliação, Haidt aponta que avaliar o ensino-aprendizagem, serve para verificar o que o professor ensinou, e o que o aluno aprendeu. Os propósitos de avaliação citados por ele são: Conhecer os alunos; Identificar as dificuldades de aprendizagem; Determinar se os objetivos propostos para o processo ensino—aprendizagem foram ou não atingidos; Aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem; e Promover os alunos.
         Quanto as técnicas e instrumentos de avaliação da aprendizagem, o autor diz devem se utilizar formas e procedimentos variados de avaliação pois, quando mais dados o professor puder colher na avaliação, melhor para a aprendizagem do aluno.
         O autor salienta a importância de observar os alunos, dizendo que ela é uma das técnicas de que o professor dispõe para melhor conhecer seus alunos, identificando suas dificuldades e avaliando seu avanço nas várias atividades realizadas e seu progresso na aprendizagem.
         O estudioso diz que é necessário que o professor estimule o aluno a fazer a autoavaliação pois cria no aluno uma vontade maior de participar das aulas.
Quanto à prova oral, o autor diz ela é necessária para o ensino de línguas. Já a questão dissertativa proporciona ao aluno contato com suas ideias, a única desvantagem que o autor encontra em relação à prova dissertativa é o tempo gasto para corrigi-las.

Nas palavras de Haidt, testagem diz respeito ao um conjunto de tarefas apresentadas a todos os membros de um grupo, com procedimentos uniformes de aplicação e correção. 

REFERÊNCIAS

HAIDT, R.C.C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem In. Curso de didática geral. São Paulo: Ática, 2002.

Link da fonte na imagem
            
RODRIGUES, Adail Sebastião. Etnografia e ensino de línguas estrangeiras: 
uma análise exploratória de seu estado-da-arte no Brasil. Linguagem & 
Ensino,v.10,n.2,527-552,jul./dez.2007

O artigo “Etnografia e ensino de línguas estrangeiras: uma análise exploratória de seu estado-da-arte no Brasil”, escrito por Adail Sebastião Rodrigues Júnior, tenta analisar de que forma a etnografia como lógica de investigação tem sido usada tanto como um procedimento orientador quanto aplicado em pesquisas de Inglês como Língua Estrangeira no Brasil.
O autor inicia seu texto apresentando a maneira como fará sua pesquisa sobre a forma que a etnografia vem sendo usada para pesquisas de mestrado em quatro instituições de ensino superior no Brasil.
O estudioso analisou dados de resumos de dissertações defendidas nos programas de pós-graduação das Instituições presentes no Banco de Teses on-line da Coordenação de Amparo à Pesquisa e Ensino Superior, e fez uma revisão teórica da etnografia em três loci do conhecimento científico – na Antropologia, na Educação e no Ensino de Línguas Estrangeiras. Logo após apresentou procedimentos metodológicos para a coleta e análise dos dados de seu artigo.
Rodrigues, dá a definição de etnografia como sendo uma forma de aprender com as pessoas e não de fato estuda-las. No que diz respeito à relação entre Etnografia e Antropologia é:

[...]todo trabalho de campo é interpretado a partir de comparações com teorias já existentes sobre o grupo ou comunidade social sob análise e, de igual modo, com base em documentos que contextualizam a história, a demografia, as ações políticas, as tendências econômicas e o sistema sociocultural da comunidade que o antropólogo está estudando por meio de observação participante. (pág. 530)

         Sobre Etnografia em Educação, o autor discorre que ela se trata de uma teoria que orienta o método investigativo da culturas de comunidades sociais, destacando-se as comunidades escolares, ele faz várias citações de outros pesquisadores que corroboram com suas ideias.
         Ao tratar sobre a Etnografia No Ensino De Línguas Estrangeiras, Rodrigues ressalta que “que o entendimento da etnografia como abordagem teórica e metodológica geralmente se confunde com os princípios da ‘pesquisa qualitativa’, dada sua característica antiexperimentalista, isto é, naturalista em essência” (pág.535)
         Adail Sebastião, nos conta que os Procedimentos Metodológicos de seu trabalho foram desenvolvidos a partir de trinta e sete resumos de dissertações selecionadas a partir de alguns critérios, e desenvolvidas durante uma longa pesquisa e estudo.
         Por fim, o autor faz uma análise e discussão dos dados de seu trabalho, no qual ele apresenta gráficos e mostra como seu estudo foi desenvolvido, como a organização da pesquisa foi feita.

         Rodrigues conclui seu texto relatando que os dados analisados em seu artigo “sugerem que a perspectiva de pesquisa no âmbito da etnografia que mais tem sido aplicada no campo do Ensino e Aprendizagem de LE das Instituições Públicas de Ensino Superior investigadas é o caráter usar ferramentas etnográficas.” (pág. 549) 

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