Título Original: Les Misérables
Diretor: Tom Hooper
Gênero: Drama, Musical
Nacionalidade:  Reino Unido
Ano de lançamento: 2012
Atores principais: Hugh Jackman, Russell Crowe, Anne Hathaway, Eddie Redmayne, Amanda Seyfried.


Sinopse: “Adaptação de musical da Broadway, que por sua vez foi inspirado em clássica obra do escritor Victor Hugo. A história se passa em plena Revolução Francesa do século XIX. Jean Valjean (Hugh Jackman) rouba um pão para alimentar a irmã mais nova e acaba sendo preso por isso. Solto tempos depois, ele tentará recomeçar sua vida e se redimir. Ao mesmo tempo em que tenta fugir da perseguição do inspetor Javert (Russell Crowe).

Os Miseráveis, filme lançado no Brasil em 2013, é uma das várias adaptações feitas para a obra Les Misérables (1862), do escritor francês Victor Hugo. O que diferencia esta adaptação cinematográfica das outras, é por ela ser um musical.
O cast deste filme é maravilhoso, um grupo com grandes atores contemporâneos. Já no início nos surpreendemos com a transformação do Hugh Jackman, que é mais conhecido pelo seu papel como Wolverine nos filmes do X-man, ele está irreconhecível, todo o sofrimento de um trabalhador das Galés. Russel Crowe, é outro que tem uma atuação impecável, apesar de eu não ser muito fã dele, devo reconhecer que ele foi perfeito para o papel, odiei ele o filme todo, e não senti pena dele no fim.

Anne Hathaway merece um parágrafo próprio, não é à toa que ela ganhou o Oscar de melhor atriz coadjuvante por este papel, em todos os momentos que ela apareceu no filme eu sofri. A feição de sofrimento, e as transformações que a personagem passou durante o filme é algo que poucos atores conseguiriam expressar tão bem quanto ela. Uma atuação maravilhosa e ela faz tudo isso cantando!
Os outros atores também foram muito bons, destaque especial para o Eddie Redmayne, que em todos os filmes que ele faz tem uma atuação incrível. Um dos que mais me encantaram foi o ator mirim, Daniel Huttlestone, ele foi perfeito na atuação.
Daniel Huttlestone, como o pequeno Gravoche
Este é, sem dúvida, um dos melhores filmes que vi este ano. Toda a história é linda, mesmo você pensando que já conhece, você acaba se surpreendendo. Nunca tinha assistido um musical antes, então não posso falar sobre técnicas do filme, mas se formos considerar os Oscars que o filme ganhou, pouca coisa ele não é.
Se você deseja sofrer, perder a esperança na humanidade e depois recuperar de uma maneira maravilhosa, assista Os Miseráveis. O filme mexerá com seus sentimentos. Vale a pena, se você nunca viu um musical também, não perca esta oportunidade! Abaixo vou deixar o link do trailer para vocês assistirem. Beijos, até mais!
 
Já viu o filme? Tem uma outra opinião? Comente e diga o que achou! 

"Um livro é o amigo da solidão, e a biblioteca é o abrigo dos solitários"

                                  
Olá, já que estou aqui sozinha na biblioteca hoje, resolvi desabafar um pouquinho com vocês. Primeiro desejo fazer uma pergunta que sempre passa pela minha mente: Você consegue ler em todos os momentos da sua vida? Mesmo estando triste, você consegue ler um livro? A leitura já te trouxe algum conforto nesses momentos em que bate aquela bad?
Bem, eu estou vivendo um momento de muita tensão na minha vida. E acho que me esconder na minha biblioteca não está resolvendo. Os livros não estão ajudando... Como vocês sabem, estou no meu último ano de graduação e esse momento de estágio, tcc, trabalhos e seminários não está sendo fácil.
Tenho um problema de me comunicar com as pessoas, acho que nunca participo de nada de verdade. Já estou cursando esta faculdade faz quatro anos e não sinto que minhas relações com as pessoas de lá são fortes o bastante pra durar até depois que eu me formar, e não sei se quero seguir a carreira de professora no futuro, não sei (tenho certeza que) se esta é mesmo a profissão certa pra mim.
Enfim, esse momento de tensão na faculdade está me deixando muito mal e, quando eu estou mal, eu não consigo ler. Já iniciei três livros esta semana e não terminei nenhum. Nada está bom, não consigo me sentir preenchida pela leitura. Parece um bloqueio que me tira todo o prazer de ler.
Sou do tipo que acredita que existe um livro certo para cada momento da nossa vida, e acho que no momento eu não estou encontrando esse livro que preencha meu vazio. É uma solidão que nem nos livros estou encontrando consolo. Só espero que seja uma fase curta, que logo eu saiba qual próximo livro ler, e qual meu próximo caminho a seguir.
Bem, hoje escrevi algo um pouco intimista, esse tipo de texto não é meu objetivo no blog, mas eu necessitava desabafar com alguém, preciso saber opiniões também. Qual seu momento bom para leitura? Vocês conseguem ler independente das turbulências da vida acontecendo ao seu redor? Comentem!!!

Ontem eu assisti “Os Miseráveis”, musical de 2012,  do Tom Hooper , com a Anne Hathaway, o Hugh Jackman, e o Eddie Redmayne no elenco ... não deveria ter feito isso, só piorou meu estado. Mas o filme é maravilhoso, recomendo de olhos fechados. Em breve eu faço uma resenha sobre ele J


Olá pessoal! Como tinha dito no post anterior, vou postar alguns trabalhos produzidos por mim na minha graduação em Letras, por isso segue aqui o primeiro fichamento feito por mim. 


 SILVA, Vítor Manuel de Aguiar e. Lírica, narrativa e drama. In: ______. Teoria da literatura. p. 229-247.

         Vítor Manuel de Aguiar e Silva, no capítulo Lírica, Narrativa e Drama, do livro Teoria da Literatura aborda sobre as características de cada um desses três gêneros literários: a lírica, a narrativa e o drama.  
         O autor começa dizendo que a poesia lírica se diferencia da narrativa e do drama, pois na poesia lírica o sujeito é individual, desta forma ele aborda sobre as questões vividas pelo próprio indivíduo. Para Silva, a lírica nasce na descoberta e no aprofundamento do próprio eu, ou seja, na maneira como esse eu, encara a realidade. Ao lírico é impossível ausentar- se de si mesmo, ser outra pessoa para criar seres ou coisas que consigam dar um afastamento ao sujeito individual.
         O mundo exterior apenas representa um elemento de criação lírica, quando esta concentrado na interioridade do poeta, enquanto convertido em uma revelação íntima. Assim, um dado narrativo tem como único objetivo evocar uma situação íntima, mostrar o conteúdo de uma subjetividade. E a poesia descritiva só é liricamente valida, quando usa a descrição apenas como um suporte do universo simbólico do poema. E esse é um aspecto fundamental da poesia lírica relacionado com o caráter estático da literatura.
          Na lírica não há história a ser contada, deste modo o poema não pode despertar no leitor o desejo de saber como vai ser o fim deste mesmo poema. E por esta razão, a poesia narrativa surge como uma lírica impura e muitas vezes sem autenticidade poética.
          Silva começa a falar da narrativa dizendo que tanto ela quanto o drama se diferenciam da lírica por representarem o mundo objetivo e a ação do homem considerada nas suas relações com a realidade externa.
         Para ele, a narrativa se define por representar a totalidade dos objetos, ou seja, uma esfera da vida real, e como ela se comporta. Desta forma, o que rege um romance é a vontade de demonstrar um mundo que possua uma clara independência ao romancista.
          Para o autor, a presença ou a ausência do romancista na obra constitui um fator irrelevante para o seu romance. Assim, um escritor pode se interessar por personagens com personalidades diferentes da sua, o que demonstra que ele se interesse primeiramente pelos outros.
         As personagens de um romance se localizam em acontecimentos, em fatos, que aparecem em uma historia e assim se forma o caráter dinâmico do romance: o universo do romance é o universo do tornar a ser.
          E por fim, Vítor Manuel de Aguiar e Silva, apresenta o Drama como um gênero que procura representar a vida, através de ações humanas que se opõem, de forma que o amparo desta reside na colisão dramática.
          Para ele, o elemento essencial é do drama é a figuração do homem e não da sociedade ao redor. O drama exige a presença física do ser humano, mesmo se a trama estiver situada no passado ou no futuro, a ação dramática sempre se apresentara como atualidade para o espectador.
          No teatro personagem e espectador ficam frente a frente. E a ação se desenvolve perante os olhos do espectador. No drama não ha espaço para analise minuciosa das ações presentes no romance. No drama a evolução da vida e das personagens é substituída pela crise, que coloca os personagens em conflitos e situações de extrema tensão. O tempo dramático é um tempo curto, condensado, tempo do conflito e da luta inevitável.


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